Cearense que ouviu de médico que não poderia engravidar supera câncer e celebra nascimento de trigêmeos
Mulher celebra nascimento de trigêmeos após superar câncer dado como letal por médicos A cearense Jaqueline ouviu prognósticos difíceis de médicos e reno...

Mulher celebra nascimento de trigêmeos após superar câncer dado como letal por médicos A cearense Jaqueline ouviu prognósticos difíceis de médicos e renovou a esperança na vida com o crescimento da família. Natural de Crateús, no interior do estado, ela venceu um câncer de mama e, após a cura, descobriu que estava grávida de trigêmeos – mesmo tendo ouvido de médicos que dificilmente conseguiria engravidar. Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp A família de Jaqueline começou a ser formada há nove anos. "O médico disse que eu não poderia [engravidar], as chances eram mínimas, por conta de um tratamento muito invasivo que recebi. Era necessário um remédio para engravidar, só que eu não poderia tomar, porque eu tenho alergia", relembra. Apesar do diagnóstico inicial, um ano depois do casamento, veio a primeira filha, Maria Caterine. Dois anos depois, nasceu Caleb. Foi justamente o menino quem teve um papel crucial na descoberta do câncer. "Eu amamentava ele, aí ele ficava pegando no local e beijando o local onde estava o nódulo. Eu nunca me toquei assim, só num determinado dia que ele ficou realmente insistindo em beijar, em beijar. Aí eu disse: 'Para, Caleb', aí quando eu peguei, eu senti o nódulo", conta a mãe. Tratamento contra o câncer Cearense celebra nascimento de trigêmeos após superar câncer considera letal TV Verdes Mares/Reprodução Jaqueline deu início ao tratamento no Hospital César Cals, em Fortaleza. Foram cerca de três anos de idas e vindas cansativas entre Crateús e a capital. "Depois dos exames eu fiz as quimioterapia. Eu perdi o cabelo, mas também comigo foi tranquilo", lembra. "Depois eu fiz a cirurgia, que eu sou mastectomizada total do seio direito. E nisso vieram as radioterapias. Eram viagens cansativas, mas que graças a Deus, o resultado foi maravilhoso." Ela credita parte da sua superação às palavras de apoio do marido, Josué. "O meu marido disse: 'não morra antes do que a doença'. Aí eu tirei da cabeça e deixei levar o tratamento inteiro. Eu não me importei. Eu só segui o que o médico disse", relata. Com a remissão da doença, um novo exame surpreendeu a família no início deste ano: o positivo de gravidez. E a surpresa foi ainda maior: eram trigêmeos. "Ao descobrir os trigêmeos, eu passei mal. Fiquei no passo. Foi uma surpresa incrível", disse Jaqueline. A gestação foi acompanhada na Maternidade Escola da UFC. "Ela foi acompanhada aqui na maternidade escola. Primeiro para ver a situação dos fetos. Para saber se não tinha alguma malformação. As complicações que poderiam ter. E a gente minorar o diagnóstico precoce dessas complicações. Ela ficou sendo acompanhada aqui até completar 34 semanas. E aí quando completou 34 semanas, uma gravidez trigemelar, optou-se pela resolução da gestação", explicou o médico Zeus Peron. Os três bebês – todos de nomes bíblicos: Eleaquim, Joab e Asaf – nasceram saudáveis no dia 4 de setembro. Os nomes, todos com significados especiais, foram escolhidos pelo pai. Agora, os recém-nascidos são mimados pela equipe médica e o papai Josué está "todo orgulhoso". "Então somos sete agora. Então a gente tem que continuar com nossa fé. Continuar esperando, lutando", conclui Jaqueline. "Vencer as dificuldades para conseguir criar nossos filhos. Dentro do modo que seja exemplo para a família. Ser exemplo para todos. E deixar um recado a todos. Sempre confie em Deus. Se tem uma dificuldade, Deus é maior. Segure na mão de Deus, ore." A chegada de Eleaquim, Joab e Asaf é a prova de que, mesmo nos caminhos mais difíceis, o milagre da vida sempre encontra uma forma de florescer. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará: